domingo, 11 de janeiro de 2015

O meu gatinho George

GRATIDÃO PELA MINHA CURA!!!
Quero hoje postar um agradecimento a George. Esse é o meu gato. Ele tem 1 ano e 4 meses. Independente demais, auto-suficiente, só brinca quando quer e nem insista. Curioso, observador. Não é bom anfitrião para todos que recebemos. Poucos tem dele o chamado para brincar e deixar que o afaguem. E por falar em brincar adora!! Brincar de correr com minha filha Flávia e meu neto Nicholas pela casa e comigo de se esconder embaixo da toalha da mesa, enquanto eu finjo que o procuro e quando acho ele roda correndo pelas cadeiras quando digo: vou pegar você. Ele também brinca comigo de me fazer susto. Quando corre em minha frente na direção do meu quarto logo sei que é oi chamado para brincar. Ele se “esconde” embaixo do cabideiro de bolsas e chapéus, o rabo de fora me aguarda passa e pula em cima de mim, eu finjo que não o vi lá e digo: Ai! que medo George!! Ele corre para debaixo da minha cama e eu finjo que não vejo, me aproximo como quem procura algo e logo a patinha aparece e toca meus pés e eu finjo que me assustei e digo: Ai! Que susto George!! Ele corre pelo corredor e me espera na porta de outro quarto e pula de novo de repente e assim a brincadeira se faz. Bom companheiro e sabe como ninguém quando estou triste. Ele sabe quando estou doente e não sai de perto até eu melhorar.
Mas, hoje aconteceu algo muito especial. Há dias estou com uma falta de vitalidade no corpo, difícil até de me movimentar e uma dor do lado esquerdo embaixo das costelas que me impossibilita até de me deitar nessa posição. Acordei hoje, mais cansada, sem energia nenhuma e pensei como vai ser? Pois, tinha atendimento a um paciente.
Levantei sem nenhuma energia, abri a porta do quarto e como todos os dias ele veio me receber e me levar até a cozinha. Ele acompanha a todos e não só a mim em seus horários de refeição. Minha filha, meu neto, meu filho e minha nora Jamila quando estão se alimentando também. Mas esse ritual comigo é diário. E quando não recebo na porta pela manhã, logo sei que ele está preso em algum quarto, o procuro e ele sai correndo na minha frente.
Mais como eu dizia. Hoje foi uma experiência incrível com George. Tomei meu café e voltei para cama. Estava prostada de cansaço. Depois de alguns minutos ele subia na cama e começou a me lamber. Ele faz isso com todos quando quer ser grato. Até com as visitas que ele permite toca-lo quando recebe seus afagos ou quando tem afinidade de cara.
Ele começou a lamber meu braço esquerdo, observei e disse a ele: É gorginho mamãe não está bem. É assim que o chamamos aqui e pelo nome completo quando ele faz as suas artes. Tipo implicar com as plantas e derruba-las do vaso, se a colocamos num local que ele não quer ou quando faz xixi na vassoura. Enfim, lambeu meu braços várias vezes e foi descendo até os meus dedos começou pelo polegar à proporção que lambia também mordiscava, pensei que ele estava brincando com meu dedo. Todavia, quando ele partiu para os outros dedos um por um, nesse processo, percebi que algo muito intenso acontecia. Depois de mais ou menos cinco minuto nesse processo e ele olhou no meus olhos de forma afirmativa, senti como se fosse você vai se sentir melhor e continuou todo o processo de novo polegar indicador até o mínimo, lambia e mordia, lambia e mordia. Eu cai num choro convulsivo, uma forte emoção me tomou a alma .De repente parou, deitou ao meu lado e ficou olhando para o”nada” e dormiu. Meus dedos latejavam pelas mordidas e comecei a sentir no dedão do pé após alguns minutos uns beliscões, latejava, latejava muito, fiquei quieta observando aquele processo, e um formigamento tomou toda a minha perna esquerda, todinha até o encaixe do ilíaco. Isso durou alguns segundos, quase um minuto acredito. Era simultâneo o latejar dos dedos da mão e o formigamento com os beliscões no dedo do pé. Depois veio uma onda de calor intenso em meu corpo e suei, suei muito. Meu corpo se aquecia estupidamente, enquanto eu imóvel em frente ao ventilador as 7:30h da manhã derretia em suor. Depois de 30 minutos mais ou menos. Meu corpo respondia mais revigorado, a dor persiste em menor proporção. Mais agora, enquanto escrevo me sinto com bem mais vitalidade. Enquanto isso, George dorme em cima da mesa, tranquilo o sono dos justos. Por que sabe que eu estou bem e que ele me fez bem. Fica aqui o registro desse fato, para os que sabem do valor que está na alma de um amigo bicho. Gratidão George.