quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

COMO UMA ROSA


Estava pensando esses dias: Somos como uma Rosa em botão.
Quem já não teve seus espinhos? e por mais que tentemos não os querermos  em nosso caule, ali estarão presentes. 
Eles são na realidade nossos medos, anseios, culpas, melancolias, tristezas, decepções, remorsos, inconstâncias, inseguranças, solidão...
Porém, sem eles não conseguiriamos amadurecer. 
Porque são os espinhos que sustentam o caule e o torna mais forte ao vento.
Então o que seria de nós sem eles? 
Claro que queremos a todo custo não passarmos pelo crivo da dor, talvez  por que,  por mais que queiramos nos enganar, nunca devemos nos esquecer, que na vida sem lição não tem aprendizado.
Dessa forma percamos a necessidade de pesarmos as feridas e saiamos logo dos espinhos e rumemos ao encontro do botão de Rosas, lá está o resultado de nós, como uma linda flor que seremos no jardim da vida..
Mas para isso DESABROCHEMOS.
A vida será mais bela se aproveitarmos as chances de aprender e não nos perdemos, unicamente na dor. 
Estaremos deixando uma linda oportunidade de conhecermos o belo em nós se focarmos unicamente os sofrimentos e perderemos a chance de nos revelarmos mais fortes para o passo seguinte: DESABROCHAR PARA SENTIR,  COMO É SER UMA ROSA, QUE ABRIU NA MAIS PERFEITA BELEZA  E AINDA EXALOU PERFUME APESAR DOS ESPINHOS...

domingo, 13 de janeiro de 2013

O MELHOR MOMENTO

Tenho refletido esses dias, em como nos distanciamos da felicidade pela paralisia mental fixadas em determinadas situações.
Os dias felizes sempre foram os do passado, as melhores lembranças, os melhores momentos. E dessa forma impedindo de  fazermos uma caminhanda rumo ao futuro, porém ainda no presente, sem desfrutarmos das paisagens, muitas vezes admiráveis que nos circundam.
E quando falo em paisagem, não estou relacionando aqui as naturais. Busco despertar para situações que nos envolvem num dia e que são maravilhosas oportunidades de vivenciarmos os minutos ou até segundos porque não? e que nos escapam unicamente, por não termos a capacidade de gerir o hoje, atrelados ao passado.
Sendo que o que  marcou para nós, está paralizado em clichés mentais, fotos digitais ou não,  e foi ali que ficamos juntos, paralisados no tempo e no espaço, em memórias distantes.
Não que seja errado marcar esses registros, porém que não nos deixem ficar cegos, ante as inumeras chances de renovarmos a vida, principalmente quando não temos mais como voltar.
Então refletindo isso começei a ressignificar meus dias, cada momento tornou-se mágico e intenso, me peguei mais atenta a desfrutar dos segundos: numa boa conversa, no degustar de um vinho, no nascer do dia, no entardecer, numa flor que desabrochou no jardim, nos gestos ingênuos de uma criança, numa caminhada solitária ou acompanhada, na leitura de um livro, momentos únicos, porém tão importantes que nos dão prazer e não nos apercebemos.
E pude observar que o que antes não era percebido por mim, veio passar a fazer parte da lente dos meus olhos.
Fiz do meu hoje, oportunidades especiais e transformei as recordações, em outras chances de felicidades infinitas, porque sei que 24 horas é tempo, suficiente para viver a vida que recebi, num dia.

E se me perguntarem: 
Qual o melhor momento de sua vida? ESSE QUE EU ESTOU VIVENDO. 
Qual o lugar mais bonito: ESSE QUE EU ESTOU AGORA. 
Porque nada é tão bonito, intenso e significativo para mim hoje do que o AGORA!